GLORIA COELHO – A estilista continua fazendo o que ela sabe fazer de melhor: looks de armaduras femininas e futuristas. Para este inverno 2011 ela acrescentou o universo das motocicletas, lembranças dos anos 60 e o cavaleiro medieval. O resultado? Alfaiataria com recortes, encaixes, golas altas, faixas em efeitos mil folhas e volumes inesperados. Muitas peças em mix de couro, lã, tecidos elásticos, seda e muitas texturas. As cores escolhidas foram tons de pele, verde-musgo, off-white, verde e laranja vibrante.
JOÃO PIMENTA – O estilista apresentou uma alfaiataria bem feita nas cores cinza, marinho e vinho. Casacos nos mais variados modelos: com gola padre, com gola careca, ajustados ou amplos e tecidos em veludo, sarja emborrachada e lã. Os tricôs são em pontos grandes tanto em casacos quanto em coletes e blusas. Destaque para os bordados de brasões sobre o veludo e as aberturas nas costas revelando a pele como se fosse uma camisa vestida ao contrário.
ALEXANDRE HERCHCOVITH (MAS) – A marca faz uma modernização da alfaiataria clássica com inspiração no futuro e o resultado são looks de tecidos artificiais como tyveks, telfons e náilons e texturas inesperadas formando um estilo street urban sofisticado. Destaque para peças em xadrez e nos blazers onde são misturados diversos tecidos na lapela e mangas. A cartela de cores prevaleceu os tons escuros cinza e preto mas alguns materiais laminados vieram em prata e laranja.
FERNANDA YAMAMOTO – O trabalho de Fernanda Yamamoto surpreendeu mais pela textura, estamparia e mistura de materiais do que pela modelagem em si. Vestidos retos e soltos com gola-estola, calças de boca larga e cintura alta, casacos estilo pelerine foram apenas algumas das peças que retratavam sua visão de feminino. O preto é a cor predominante, mas a coleção veio ainda pontuada pelo amarelo vivo, roxo e fúcsia. Enquanto um toque de coloridos foi aplicado nas estampas abstratas de círculos sobrepostos e manchados.
ANDRÉ LIMA – A marca apostou em roupas para seduzir, envolver e fantasiar num universo de mistério e glamour. Fazendo mix de texturas e tecidos como seda, lurex, lamê, matelassês, paetês, plissados e laços num mesmo look, o estilista apresentou uma coleção de formas longas com volumes e/ou rabo-de-peixe e formas mais curtas e próximas ao corpo, com mangas que crescem e chegam até o chão. Nas cores, muito preto, é claro, além de laranja, vermelho, verde, uva, pink e rosa fluo. Destaque para os macacões mais soltos, meio anos 70, em paetês com capas esvoaçantes.
CAVALERA – Uma chuva artificial dá o start na passarela e uma coleção streetwear começa: calças skinnies curtas, looks total jeans, mantôs e pelerines de tricô pesado. O preto e marinho dominaram a passarela junto do amarelo lima que pontuava algumas peças e calçados. Um brasão, semelhante ao da República brasileira, virou estampa de alguns looks nas cores verde, amarelo, azul e branco.
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